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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dor e Existência

Esse pode ser só mais um texto.Pode ser só mais um blog.Mas não é.Não, não é.Durante muitos anos eu pensei em mudar o mundo.Mas durante muitos anos eu fui fraco.Eu chorei por besteiras, por desilusões amorosas, por vontades não compreendidas.Isso acabou.Dessa vez, eu realmente estou disposto á mudar as coisas.Nem que custe a vida.

Eu posso odiar o ser humano.Eu posso temer pelo futuro.Mas bem, exemplos do que É o ser humano:



Este cara pegando fogo é um monge chamado Thic Duang.Acreditem, ele está imóvel, sem gritar, sem se mover, sem chorar.Está sentindo uma dor horrível, sem dúvida.Mas está imóvel.Impassível.Por que o objetivo dele era o que importava.

O objetivo deste monge era acabar com a repressão em seu país.





O homem do saco preto na cabeça com o garoto não é um sequestrador, nem o bicho papão.É um pai iraquiano preso pela acusação de sabotagem militar.Assim como outros milhares de iraquianos que tiveram suas casas arrombadas á noite e viram seus parentes irem presos sob a mesma acusação (dúvidas ? assista os documentários de Michael Moore).O filho foi junto, uma vez que um garoto pode ser usado como bomba, e ter o pai preso pode ser um grande incentivo.
Heranças de Bush.Mas ele tenta consolar o garoto.Por que o que ela ama é o que importava.




Essa foto foi tirada por uma caravana de missionários na África em 1985.A mão é de uma criança de cinco anos, e a outra de um padre.Mas a criança, mesmo tão fraca, ainda vivia.Por que dar um motivo á existência era o que importava.



Essa é a foto da primeira negra á entrar em uma universidade.Se chamava Dorothy.Durou quatro dias.Não morreu, mas teve que sair devido ás seguidas humilhações.Ainda assim, ela tentou, e foi um marco.Por que lutar pela igualdade era o que importava.





Essa foto é de uma garota vietnamita que acabara de sofrer um ataque de napalm.Ela não estava nua no começo.O napalm é uma substancia quimica que queima como fogo, mas não tem água que apague.Ele consome qualquer coisa até a substância acabar.As roupas e 60 por cento de sua pele foram junto.Ela sobreviveu e hoje é a diretora de uma ONG humanitária no Canadá.Por que sobreviver ás condições e a dor era o que importava.




Tirem suas conclusões.Eu já tirei a minha.

AD INFINITTUMN

7 comentários:

Mayara Novais disse...

Gostei da sua atitude...

A verdade dói...Eu penso se vale a pena querer salva o mundo, porque existem coisas que não mudam...

Até mais

putresco disse...

Essas coisas é que devem perecer para que algo mude, o Di pelo plano, eu pelo combate.

Jaquelyne Costa disse...

Olá, Diego!
Prazer em conhecê-lo!!

Estou a te seguir!

Bru disse...

Impreterivelmente, para que haja efeitos de mudança são necessários sacrifícios. E o pior é que muitas vezes não surtem os resultados esperados...Ao menos vc faz parte dos que preferem perder algo de muito valioso do que ficar acomodado.
=)

Maria disse...

Nossa, eu fiquei muito comovida, emocionada, sabe? E triste pq a gente realmente não faz nada pra mudar isso. Quero fazer a diferença tb, custe o que custar.

Post fortíssimo, mas muito valioso. Parabéns.

Meu beijo

João Carpalhau disse...

Navegando pela net encontrei seu blog e esse post em especial me arrancou lágrimas. Não sei se pela veracidade dos fatos ou pela tristeza da realidade.
Com tudo, continuo acreditando em melhorias e mudanças através de longos ciclos de transformação.
Fizeste uma síntese tão bela que me remeteu as questões levantadas pelo quadrinista Alan Moore em Watchmen. Considero essa uma das grandes obras já escritas e recomendo que todos a conheçam.
Desde já, deixo meus parabéns.
Sursum corda!

João Carpalhau disse...

Navegando pela net encontrei seu blog e esse post em especial me arrancou lágrimas. Não sei se pela veracidade dos fatos ou pela tristeza da realidade.
Com tudo, continuo acreditando em melhorias e mudanças através de longos ciclos de transformação.
Fizeste uma síntese tão bela que me remeteu as questões levantadas pelo quadrinista Alan Moore em Watchmen. Considero essa uma das grandes obras já escritas e recomendo que todos a conheçam.
Desde já, deixo meus parabéns.
Sursum corda!