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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Irã e todas as suas questões







O mensageiro era alto, forte, possuía vários adereços e trazia uma mensagem do Rei Xerxes, da Pérsia.Esparta deveria se entregar, pela boa vontade, e o Rei lhes reconheceria como bons guerreiros que são os colocando á seu serviço.Então o espartano barbudo solta um grito (THIS IS SPARTA!) e o mensageiro vira patê de tripas ao cair no poço sem fim após um houndhouse kick do espartano.

Hoje, a antiga Pérsia se chama Irã, e também chega no cenário internacional, volta e meia, abusando da boa vontade alheia e exigindo coisas absurdas baseado em suas armas e em mensagens do testa de ferro Ahmadinejad.

A diferença é que a ONU, uma vez que (eu ACHO e ESPERO) é formada por homens de bom senso e que representam o interesse das nações no que se refere á paz mundial, não pode enfiar o pé nos iranianos, ainda mais quando eles tem uma suposta bomba atômica amarrada no pescoço.

Desde o ano passado o Irã voltou a ser notícia.Primeiro, porque expulsaram os inspetores da ONU que queriam visitar as instalações nucleares para saber se haveria uma fábrica de bombas por lá.Explicando rapidamente, para fins pacíficos, ou seja, produção de energia, combustível e auxílio medicinal, o urânio precisa ser reforçado só até uma certa taxa, enquanto para a bomba precisa muito mais.O instituto para assuntos nucleares na ONU faz essa medição para checar se está tudo OK.O Irã expulsou esses inspetores, o que sugeriu estar realmente fazendo a bomba.

Depois, vieram as eleições e claramente houve fraude.O povo, mesmo sob uma ditadura fundamentalista, foi as ruas, o que foi um marco na história do twitter (não haviam jornalistas com câmeras, todas as imagens foram gravadas de celulares das pessoas e as informações eram passadas em tempo real pelo site do passáro azul) e na visão das pessoas, porque principalmente para o Brasileiro, acomodado, ver um povo reprimido lutar pelos seus direitos foi algo memorável.

Agora, Israel começou a ser realmente agressivo diante da ameaça de produção de bombas, e afirmou que irá atacar se o Irã apresentar sinais que provem a produção.A história mostra que no que diz respeito á guerra, Israel não é o tipo de cachorro que ladra mas não morde.Se avisou, é porque a coisa é séria.Então a ONU investiu pesado em sua diplomacia, e, para surpresa geral, membros do alto escalão como o Ministro das Relações Exteriores, Mannoucher Moutaki, sinalizaram que irão sim abrir negociações sem serem extremistas.

Na última reunião, realizada no começo de Outubro, o Irã aceitou a visita da ONU ás suas instalações.Isso foi anotado como mostra de boa vontade e abertura diplomática.

O Irã tem sido uma dor de cabeça ao mundo desde sua tomada pelos fundamentalistas liderados pelo Aiatolá Khomeini, nos anos 70.O longa-animação francês Persépolis, que tive o prazer de assistir no cinema, mostra bem como se deu todo o processo.

Uma paz entre Irã e Israel não seria só um alívio imediato á ONU e as ONGs humanitárias, que se vêem ás voltas com as intermináveis guerras civis na África e na América Central, além dos problemas de miséria e aquecimento global, como seria uma solução a longo prazo para o pepino que é o Oriente Médio, uma vez que as duas potências militares são os dois líderes regionais, e assim que os dois entrassem em acordo, poderiam exercer juntos sua influência para acalmar os ânimos na região, e permitir a desocupação americana do Iraque e do Afeganistão.Para finalizar, é claro que os extremistas do tio Bin Laden não negociam, mas se Israel,Irã e Ocidente entrarem juntos, com todo seu poder político e militar, numa cruzada contra os terroristas, teremos sim um fim desses fascínoras mais próximo do que se imagina.Só lembrando, a Liga Árabe, liderada pela Arábia Saudita, também repudia os terroristas islâmicos.

Além disso, em outros países, como a Irlanda e a Palestina, seus grupos radicais que abusavam do terrorismo (IRA, Hamas e Fatah, respectivamente) abandonaram a luta armada para se tornarem partidos políticos, e lutar pelos seus interesses junto á nação.Isso pode acontecer com outros grupos, como o Hezbollah, no Líbano.No caso do afegão Taleban, por seus métodos e pensamentos antiquados, acho difícil.Mas não impossível.A esperança é a última que morre.


É isso.O blog, que já estava ficando quase narcisista depois de tanto falar nos meus problemas, volta a tratar dos assuntos de ambito mundial e do interesse de quem deseja um mundo melhor.




Esse foi mais um post do Highdiota.com. AD INFINITUM

2 comentários:

Unknown disse...

Tenho tanto medo disso :(
E me sinto absurdamente incapaz de ajudar em qualquer coisa ;~

Unknown disse...

Cara, adoro pontos de vistas bem firmados, mas não aceito com bom grado a automutilação do terrorismo e a transformação dos terroristas em politicos, as coisas podem se agravar ainda mais, concorda? Mas como voce disse, a esperança é a ultima que morre, e bem... Até Hitler era capaz de sorrir e fazer bons atos, porque não os terroristas? cada vez mais to gostando desse blog!