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domingo, 11 de setembro de 2011

11/09


No dia 11 de Setembro de 2001, minha geração ocupava cadeiras de escolas ou assistia desenhos em casa.

Sem dúvida alguma, pela reação das pessoas, sabíamos que era algo grande e grave na história da humanidade.Mas não sabíamos direito o que eram torres gêmeas.Ou Pentágono.Ou Al Qaeda.Ou terrorismo.Ou aviões se jogando contra prédios.

Se para adultos tudo aquilo se tornou surreal naquela manhã, para nós, era como contos distantes de uma outra era.Ocorrendo ali.Naquele dia.

Com o tempo, alguns de nós entenderíamos o que aconteceu.Alguns de nós nos tornaríamos seres humanos mais preocupados e tocados pelo sofrimento ao redor do globo.Outros assumiriam posições indiferentes.Outros alimentariam teorias de conspiração e seguiriam suas vidas sem pensar direito na lição que ficou.

Mas o 11 de Setembro existiu.E hoje completa dez anos de memória.

Não encontrei melhores palavras para dizer o que penso do que estas :




"O 11 de Setembro trouxe a tona o que o ser humano é capaz de fazer. A maldade - sim - sem dúvida.Mas acima disso, a bondade.Uma bondade que havíamos esquecido que existia.Pessoas que entraram em prédios em chamas e se negaram a sair de lá até salvar todas as outras.Pessoas que sabiam que poderiam morrer a qualquer segundo, mas ainda assim, ofereceram suas vidas para salvar outras.

Pessoas cuidando de outras.

É importante que falemos desse lado bom.Que nos lembremos."



John McLouglhin - Sargento da Polícia de NY, sobreviveu 28 horas sob os escombros do WTC depois de entrar lá para salvar vidas.


Dos 2.606 mortos nos ataques ao WTC, 411 foram bombeiros, policiais e paramédicos que estavam nos prédios tentando salvar pessoas.







Eu ainda acredito na humanidade.Acredite você também.

AD INFINITUM

1 comentários:

-E2R- disse...

Oi, desculpe o sumiço. Gostei bastante deste texto. Talvez porque eu também estivesse na escola ou vendo desenho. Não me lembro na verdade. Mas não é o fato de lembrar disso que me fez gostar do texto e sim do modo como vc enxergou o outro lado. O lado humano. Porque eu também, por mais que ela me decepcione, ainda acredito na humanidade e, digo isso, no sentido literal da palavra.

Abraço,
Elaine